Nestes últimos 3 meses, certamente já ouviu falar (mais do que uma vez, talvez até 100 vezes) sobre pandemia, covid-19 e teletrabalho. Infelizmente, dadas as circunstâncias, já todos somos “especialistas de bancada” sobre estes temas.
É verdade que esta pandemia nos apanhou totalmente desprevenidos. Não só a nós, mas aos melhores cientistas e especialistas da área da medicina do mundo. É preciso respeitar esta pandemia maldita.
É verdade também que tivemos o azar de experienciar um vírus nunca antes sentido. No entanto, acredito que em cada acontecimento existe uma lição a tirar e com ela, uma aprendizagem. Basta estarmos atentos e receptivos.
O que aprendemos com a Pandemia?
Aprendemos a adoptar mais e melhores medidas de higiene no nosso dia a dia.
A ser cautelosos e a respeitar o espaço do outro.
Aprendemos a valorizar a sociedade tal e qual como ela está estabelecida.
Que a nossa liberdade nas mais pequenas coisas quotidianas não é um dado garantido.
Aprendemos que cada profissão é importante e que cada pessoa tem um papel importante e fundamental no combate a esta pandemia.
Aprendemos que somos mais responsáveis do que pensávamos. Que não precisamos de estar fisicamente 8h por dia num escritório para sermos produtivos e provarmos o nosso valor. Esta foi uma aprendizagem mútua – tanto do lado do trabalhador como do empregador.
Aprendemos a comunicar mais e melhor com os nossos colegas de trabalho, família e amigos. A distância tem destas coisas – sentimos necessidade de reinventar formas de comunicar mais eficazes e funcionais para substituir a presença física.
Aprendemos que, perante situações de risco, somos mais resistentes, resilientes e flexíveis. Aprendemos que a mudança é nossa amiga e nos dá ferramentas para crescermos e nos tornarmos melhores profissionais. Aprendemos, e de certa forma ensinámos à sociedade, que o modelo de teletrabalho / trabalho remoto funciona e bem!
E era precisamente aqui que queria chegar.
Será que era necessário atravessarmos uma pandemia para dar a oportunidade a muitos trabalhadores de poderem escolher o seu local de trabalho? Sim, pelos vistos era e foi.
Na WEbrand, valorizamos o dever da responsabilidade, a confiança, a flexibilidade e sobretudo o verdadeiro valor do trabalho apresentado. Independentemente do local de trabalho e da quantidade de horas.
Seria de esperar então que uma empresa 100% remota, como a WEbrand, estaria mais do que preparada para ultrapassar estes tempos de pandemia.
Sim e não.
Sim, porque dominamos as ferramentas necessárias para comunicarmos entre nós (como o Slack e o Whereby), para fazermos a gestão dos projetos em curso (como o Asana), para contabilizarmos o tempo dedicado a cada projeto (como o Clockify) e muitas outras que permitem que o nosso trabalho flua de forma mais fácil e acessível para toda a equipa. No fundo, já temos a prática do dia a dia de trabalhar à distância mas com uma comunicação sempre forte e próxima.
Não, porque tivemos de enfrentar o mesmo obstáculo que tantas outras empresas: a incerteza do amanhã. A incerteza de projetos, clientes e de um regresso a uma vida “normal”.
Conclusão
Esta pandemia, do ponto de vista profissional, foi uma conquista para o trabalho remoto. Abriu horizontes e diferentes perspectivas e tornou maravilhosamente “banal” este modelo de trabalho que tanto valorizamos aqui na WEbrand.
Parabéns pelo artigo Joana! Há males que vem para o bem (mais ou menos lol). O certo virou incerto, o que estava garantido passou a ser questionado. Forçados a parar ou a trabalhar ainda mais… novas realidades e desafios surgiram. Mas cá estamos 😉
Obrigada pelo teu comentário, Filipa ? Estamos totalmente de acordo e alinhados.
– Joana Falcão